terça-feira, novembro 11, 2008

Do pó e do nada que somos


Do pó e do nada
que somos

renasce o verde
a esperança

Renascemos diariamente
do pó e do nada que somos

daquilo que o vento varre
daquilo que o vento junta

somos folha somos arvore
estátua fria e inerte

somos verde somos Sol
natureza viva paixão

somos artista e arte
nascidos do muito e do nada

criadores de telas de poemas
de melodias e sonhos

Somos seres perfeitamente
imperfeitos

somos...

amantes amor carinho amigos
dedicação

somos tudo e nada
o que o vento varre o que o vento junta

somos tudo o que a chuva humedece
e o calor faz germinar

Somos sentimento e carne
fusão desejo e ternura

corpos suados pela madrugada...

5 comentários:

...Marta do Ó... disse...

o que o vento varre
varre para onde?

Adorei

hfm disse...

Gostei muito de conhecer este maltez!

Paulo disse...

Há ainda malteses que fazem parte da herança do meu imaginário. Porém, agora, com outra roupagem...

Anónimo disse...

A tua imagem de marca será sempre esta velha "máxima" que contigo aprendi :))))

"Somos seres perfeitamente imperfeitos"

Adoro ler-te :)

Ana Mascarenhas

XICA disse...

Verdadeiramente belo este poema, deixas-me sem palavras Maltês.
Jinhos Tovarich