sábado, novembro 22, 2008

A Luz que resta


A luz que resta é o tempo do silêncio que amordaça os olhos dos Homens, onde as cores se perdem nos ciprestes e no uivo do vento sombrio e frio.
É a hora de estilhaçar o vidro que nos oprime a voz, é a hora de estilhaçar os dias e a fria mármore.
É este silêncio que nos cega e rasga a fogo.

Calem-se! Calem a fome e a morte!

Calem o silêncio.

6 comentários:

Sandra Guerreiro Dias disse...

Gosto desta luz que chega e que está nos imensos lados do Alentejo. Gosto deste sabor a pão com queijo que só um sabor tem que é o das palavras misturadas com os sabores e afectos.

Um abraço.

maltes disse...

Olá Sandra,

gostei de te receber na Casa da Malta, uma casa simples mas de chaminé grande onde cabem todos os contos.
Beijinho

hfm disse...

Nada cala o silêncio porque ele nos habita.

vida de vidro disse...

Como conseguimos calar o silêncio? É sempre o som mais alto dentro de nós. **

Anónimo disse...

Calem o silêncio... pois nele preciso de me esquecer, preciso de encontrar um grito de silêncio ensurdecedor de modo a saber viver...

Descobri-te e irei sempre ler-te :)

Um grande beijinho para ti com requintes de silêncio para ti Chaparrinho da Terra.

Ana Mascarenhas

Unknown disse...

Vida profunda é o que se encontra lendo tuas coisas homem!!
Que coisas?????
Anjo meu... quero mais uma obra tua...
eróticos Manuel da fonseca do 1000imagens... Posso postá-la no meu cantinhu?
Ah!... Passe por lá... Veja se aprovas meu atrevimento...(postei)
Gostei imensamente da tua visita Terei o quentinho cafe de bule na chapa do fugão de lenha... Volte sempre!
*Bjinhux de amaratedoer*