quarta-feira, novembro 10, 2004

Eco de um grito

Que se quebrem as ampulhetas
e todas as máquinas que medem o tempo.
Que a noite chegue rápido
envolva as palavras e os cansaços
em sons vindos das nuvens.
Que o meu grito corte
transversalmente o silêncio do breu
e se soltem sóis, estrelas, mares e sonhos.
Que as plantas floresçam e água jorre das fontes.
Que cantem os rios e as brisas
que se juntem ao arco Íris na dança das sete luas
que se desfaçam encruzilhadas
que se rasguem caminhos e cantem as papoilas
que o meu sorriso regue os malmequeres, as urzes os rosmaninhos
e o brilho dos teu olhos...


Hoje recebi uma mensagem bonita de uma amiga do peito, e tocou-me muito fundo, há dias em que estamos mais frágeis, mais sensiveis, pedi-lhe autorização para pegar na mensagem e tentar complmentá-la, deu este resultado eu gostei ela tb, aqui está um "Eco de um grito".

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