sexta-feira, outubro 15, 2004

Soneto

Tu és a rubra que salpica as searas
és aquela de quem sinto saudade
Sol que brilha, mar azul, sensualidade
fonte de vida onde bebo águas claras.

Nas margens deste rio com que sonharas
crescem pimpilhos, afectos em liberdade
amar-te é melodia, cantata de suavidade
barco solto, barco de sonhos, sem amarras.

Tu és aquela de quem não me consigo separar
Flor do campo que não me canso de amar
jardim florido de encantos e sensibilidade.

Contigo descobri o mais bonito que a vida tem
aprendi a tecer afectos no tear de quem olha mais além
onde há um infinito azul do nobre sentimento, realidade.


De momento o tempo é pouco, esta coisa de ser Maltês, tem a outra coisa de muitas vezes não estar em casa, e de não se poder ir beber um copo de três à taberna com os amigos, muito trabalho por Faro.

5 comentários:

nikonman disse...

Bonito soneto, compadre.
Quando é que a gente se vê?
Abraço.

sónia disse...

Gosti munto! ;)

Luar disse...

Já estou farta de dizer como adoro o que escreves...mas a verdade é que adoro. E por isso tenho que o dizer uma vez mais. Adorei este poema. Não te sabia tão bonito por dentro, maltês! Estou fascinada!

maltes disse...

Bártolo.mas o que é feito do teu blog?
É que eu tb gosto do teu e do que escreves.
Beijinho.

Luar disse...

Olá Maltês. Tenho saudades tuas aqui neste teu espaço. Desististe? Espero que não. Brinda-nos com as tuas palavras. Fazem-nos bem.
O meu sitio saiu temporariamente. Não tive forças para os olhares indiscretos. Hei-de voltar um dia. Quando puder ser verdadeira. Na totalidade. Quando fôr livre...
Até lá quero continuar a cá vir - á casa da malta, e ver e ler o que nos escreves, o que te vai no pensamento...Continua!!!